20/03/24
“No início de mais um ano, nunca é demais discutir o tema da felicidade e bem-estar e refletir sobre o que nos faz sentir bem enquanto pessoas em todas as esferas da vida humana.
Os temas da felicidade e bem-estar, são discutidos desde os grandes filósofos do passado, como Sócrates e Platão, mas apenas há pouco tempo a ciência, na forma da psicologia positiva, estudou este conceito.
Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva em 1998, criou um manifesto para que a psicologia não focasse apenas a sua intervenção na doença psicopatológica e no sofrimento, mas que incluísse também a investigação relativa aos fatores psicológicos positivos que influenciam maiores níveis de felicidade e bem-estar no ser humano. A psicologia positiva surge com a missão de ajudar as pessoas a alcançarem a sua felicidade e bem-estar, acrescentando um olhar para que os indivíduos, organizações e comunidades desenvolvam o seu potencial pleno.
O primeiro grande desafio quando abordamos o tema da felicidade consiste em encontrar consenso científico em relação ao próprio conceito de felicidade. Todos sabemos o que é a felicidade porque já a sentimos em determinado momento ao longo da vida, mas defini-la é um processo bem mais complicado.
A Dra. Sonja Lyubomirsky, refere que “Felicidade é a experiência de contentamento e bem- estar combinada à sensação de que a própria vida possui sentido e vale a pena.”
Diener e Lucas, 2000, são mais prudentes com uma definição do conceito de felicidade e sugerem trocar o conceito para Bem-Estar Subjetivo. “Só pode ser observado e relatado pelo próprio indivíduo, por meio de autoavaliação. Considera o balanço entre emoções positivas e negativas.”
As várias investigações acerca da felicidade indicam um padrão em relação às principais características de indivíduos com níveis elevados de felicidade e bem-estar:
Com a apresentação destas evidências devemo-nos desafiar a questionar se vale ou não o esforço de cuidar e desenvolver a nossa felicidade? Nunca é demais relembrar que o que todos queremos da vida, é sermos felizes.
Em 2011, Martin Seligman apresentou a teoria do florescimento. Ele defende que o objetivo da psicologia positiva não é que as pessoas sejam felizes, mas sim que consigam ter bem-estar, por meio do seu florescimento, ou seja, indivíduos, organizações, comunidades terão bem-estar quando escolherem desenvolverem-se de forma plena. A felicidade é apenas uma das consequências desse florescimento.
Nesta teoria, apelidada de “PERMA”, são identificados os 5 elementos do bem-estar, em que nenhum desses elementos isoladamente define o bem-estar em si, ou seja, nenhum é mais importante que o outro.
1. Positive emotions – Emoções positivas
2. Engagement – Compromisso
3. Relationships – Relações positivas
4. Meaning – Propósito e significado
5. Achievements – Realizações
Investir na felicidade e bem-estar dos colaboradores não é apenas uma decisão ética, mas uma estratégia de gestão para o sucesso organizacional. As organizações que estão conscientes da importância do Wellbeing encontram-se melhor preparadas para atrair talentos, potenciar a produtividade e criar ambientes de trabalho colaborativos.”
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Numa perspetiva organizacional e corporativa, quando abordamos o tema da felicidade e bem-estar, somos automaticamente transportados para o conceito de Wellbeing.
O Wellbeing apresenta-se como uma abordagem mais abrangente do que a felicidade, que engloba não apenas aspectos emocionais, mas também físicos, sociais e psicológicos.
As políticas de Wellbeing em contexto organizacional, tem como propósito a criação de ambientes de trabalho saudáveis e potenciar o bem-estar geral dos colaboradores.
Alguns exemplos destas políticas, são:
Com a implementação destas políticas, as Organizações criam ambientes que apoiam holisticamente o Wellbeing dos colaboradores, promovendo não apenas uma felicidade do momento, mas um estado sustentável de bem-estar ao longo do tempo.
Investir na felicidade e bem-estar dos colaboradores não é apenas uma decisão ética, mas uma estratégia de gestão para o sucesso organizacional. As Organizações que estão conscientes da importância do Wellbeing encontram-se melhor preparadas para atrair talentos, potenciar a produtividade e criar ambientes de trabalho colaborativos, onde os colaboradores prosperam não apenas profissionalmente, mas também pessoalmente.”
- Políticas e Práticas de Gestão Estratégica de Capital Humano (ex: Carreiras e Sucessões, Formação e Desenvolvimento, Retribuição e Benefícios)
- Programas de Wellbeing e Saúde Mental
- Estudos de Clima e Cultura Organizacional
- Wellbeing Assessments
- Employee Experience
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- Diagnóstico de Workplace
* A PwC dispõe de diversas equipas especializadas que apoiam diferentes áreas de Wellbeing e Felicidade no trabalho.
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