A constante urgência de mudança nas organizações

14/08/24

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A maioria das organizações está atualmente em processo de reestruturação dos seus modelos de negócio, e a nível mundial, os CEO demonstram preocupação com a viabilidade a longo prazo das suas organizações. Por outro lado, os CEO portugueses, revelam estar confiantes quanto à sustentabilidade dos seus negócios e, 73% indicam que estes podem permanecer viáveis por um período superior a 10 anos. Embora reconheçam os riscos envolvidos, estão conscientes da urgência de mudança e da necessidade de obter resultados sustentáveis.*

A reinvenção dos negócios está muitas vezes inerente a mudanças relacionadas com a estratégia de negócio, disrupções tecnológicas, novos processos de negócio, um novo modelo operacional, experiência do cliente, cultura organizacional ou outras megatendências (ex: Diversidade Geracional, Igualdade de Género no trabalho, outros). Nesse sentido, com o foco no sucesso da implementação da mudança, as organizações aplicam metodologias e abordagens diferenciadas e ajustadas ao seu contexto. Porém, as organizações que colocam os seus colaboradores no centro das mudanças organizacionais têm maior probabilidade de obter resultados bem-sucedidos.**

O sucesso das transformações depende da agilidade estratégica e da execução da mesma por parte das pessoas, uma vez que a definição de estratégias, processos e tecnologia por si só, podem não produzir resultados. É necessário obter o melhor das pessoas em todos os níveis quando há mudanças constantes e assegurar que aceitam, adotam, impulsionam e sustentam a mudança ao longo do tempo.

* Fonte: 27.º CEO Survey – Portugal insights​
** Fonte: How to bring about authentic and sustainable changes

A importância da Gestão da Mudança nas organizações

A Gestão da Mudança é uma abordagem proativa e planeada assente num conjunto de iniciativas que visam apoiar uma mudança, por forma a informar, capacitar e envolver as pessoas no processo de mudança, contribuindo para o sucesso da transição de um estado atual, para o que se pretende no futuro para a organização.

Quando implementada de maneira eficaz, a Gestão da Mudança pode proporcionar diversas vantagens (mediante o contexto e características da mudança). A nível interno potencia o alinhamento estratégico, o envolvimento dos colaboradores, a redução de resistência à mudança, a mitigação de riscos e, sobretudo, a sustentabilidade da própria mudança. A nível externo pode aumentar a reputação da marca, a satisfação do cliente, a sua competitividade, a atração de parcerias, e a resiliência organizacional (refletida na capacidade de adaptação às mudanças externas).

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10 Princípios para liderar a mudança*

Independentemente do estímulo ou contexto que motivou a mudança, uma abordagem estruturada de Gestão da Mudança é essencial para o sucesso da implementação de uma mudança. Conheça 10 princípios para uma Gestão de Mudança eficaz:

Na pesquisa do Katzenbach Center, 84% dos participantes indicaram que a cultura da organização era crítica para o sucesso das mudanças, pelo seu papel como força de resistência/bloqueio ou por outro lado como catalisador à mudança.

Todas as iniciativas bem-sucedidas de Gestão da Mudança começam com um grupo de líderes comprometidos, alinhados, e fortemente apoiados pelo CEO. Este alinhamento deve ser trabalhado antecipadamente para garantir a concordância com os objetivos do projeto e com os possíveis resultados da implementação.

Muitas vezes é subestimada a importância de envolver os colaboradores de todas as bandas funcionais. O caminho para a implementação da mudança será mais fácil se os colaboradores forem mobilizados desde cedo, para que possam contribuir com a sua experiência em questões que irão afetar o desempenho das suas tarefas, sentindo-se parte integrante da solução.

Os líderes frequentemente defendem grandes mudanças com base em objetivos estratégicos de negócios, e embora esses objetivos sejam válidos, podem não inspirar um compromisso genuíno dos colaboradores. É necessário criar apelos que envolvem tanto o coração quanto a mente, para que os colaboradores sintam que fazem parte de algo significativo.

Não assumir que os colaboradores vão alterar os seus comportamentos de forma imediata, os líderes devem ser o reflexo das alterações desde o início e consistentes com os novos comportamentos. Só desta forma é que os colaboradores vão acreditar que a mudança está a ser implementada.

Uma mudança poderosa e sustentada requer comunicação constante, em todo o processo. Esta deve ser diversificada na forma e nos canais utilizados, um plano de comunicação multifacetado e contínuo contribui para a compreensão da mudança e para a perceção do colaborador relativamente ao seu contributo individual para o resultado.

Além dos líderes que ocupam posições formais existem em todas as organizações os líderes informais, cujo poder está relacionado com a sua experiência, com a amplitude da sua rede ou com as suas qualidades pessoais. Qualquer projeto de transformação terá maior probabilidade de sucesso se todos os líderes com autoridade e influência estiverem envolvidos.

Persuadir as pessoas a mudarem o seu comportamento não será suficiente para a transformação, a menos que a estrutura, os processos e as políticas sejam redesenhados para apoiar e/ou recompensar a participação dos colaboradores.

Mesmo quando os processos formais e necessários para a mudança estão estabelecidos, a cultura informal relativamente aos processos estabelecidos pode ser um elemento de resistência, caso os colaboradores revertam os seus comportamentos de forma inconsciente. É por isso que processos formais e informais devem funcionar juntos.

Com frequência, as organizações não medem o seu sucesso antes de prosseguir com a próxima iniciativa porque estão focados numa concretização a longo prazo. A incapacidade de avaliar o que está a funcionar ou não, priva a organização da informação necessária sobre como apoiar o processo de mudança ao longo do seu ciclo de vida, nomeadamente na adaptação das próximas iniciativas (se necessário). 

Em suma, cada etapa de um processo de Gestão da Mudança representa uma emocionante e desafiante fase do caminho para a transformação. As organizações devem estar atentas na identificação de sinais de alerta, estabelecer objetivos claros, criar estratégias adequadas e promover uma cultura de inovação e adaptabilidade, assegurando as melhores condições de sustentabilidade organizacional num mundo em constante evolução.

* Fonte: 10 principles of leading change management

  

Mudança na Estratégia de Capital Humano
Exemplo prático de Gestão da Mudança
Mudança na Estratégia de Capital Humano

Como resposta às constantes mudanças inerentes ao rápido crescimento do negócio, um cliente no setor de Serviços contactou a PwC para consolidar as suas práticas internas de Recursos Humanos e redesenhar a sua estratégia de Gestão de Capital Humano.

A PwC, além de apoiar na conceção de modelos e políticas de Recursos Humanos, implementou um projeto de Gestão da Mudança por forma a apoiar o envolvimento e capacitação dos intervenientes no processo de implementação das estratégias propostas.

Foram utilizadas várias abordagens neste projeto, nomeadamente o desenvolvimento de uma iniciativa de gamification. Esta iniciativa teve por base a catalização do processo de consciencialização da mudança, bem como a capacitação dos colaboradores acerca das novas políticas de recursos humanos, através de jogos sérios com diversas etapas, alavancados por um esquema de recompensas.

No seguimento do processo de Gestão da Mudança, a organização fortaleceu a sua estratégia de Gestão de Capital Humano através de uma maior consciencialização dos colaboradores sobre as novas políticas implementadas (aferido através dos resultados dos jogos sérios). Consequentemente, reduziu as questões dos colaboradores direcionadas à equipa de Capital Humano, em comparação com os dados anteriores à implementação.
 

Mudança tecnológica
Exemplo prático de Gestão da Mudança
Mudança Tecnológica

A transformação digital é crucial no setor da Indústria e quaisquer transformações só conseguem ser bem sucedidas quando os colaboradores se encontram envolvidos na mudança.

No seguimento de um projeto relacionado com a implementação de SAP SuccessFactors, a PwC apoiou o seu cliente na mitigação de alguns sinais de resistência associados à mudança em curso através do desenvolvimento de iniciativas que permitiram tirar o máximo proveito e acrescentar valor às novas tecnologias implementadas.

Foram utilizadas várias abordagens neste projeto, salientamos a criação de uma rede de embaixadores da mudança. Esta rede foi fundamental para obter a perceção dos desafios reais que os colaboradores experienciaram durante e após a mudança, permitindo uma resposta mais ágil e adequada aos mesmos. Por outro lado, a existência desta rede permitiu uma maior extensão da promoção do novo sistema em toda a organização.

Ao utilizar estratégias de Gestão da Mudança adaptadas no contexto do projeto foi possível concretizar os objetivos estratégicos: melhorar a eficiência dos processos selecionados, reduzir as tarefas administrativas, aumentar a satisfação laboral (auscultada através de questionários), traduzindo-se numa implementação eficaz de um processo de transformação digital.
 


Sónia Vaqueirinho Costa
Senior Consultant
PwC Portugal
Integrou a área de Workforce na PwC em 2016, tendo participado na concepção e implementação de diferentes projetos de gestão estratégica no âmbito de Recursos Humanos nos territórios de Portugal, Angola e Cabo Verde. Destaca-se a sua participação a nível de Desenvolvimento Organizacional, em projetos de Gestão da Mudança, Employer Branding, Estudos de Clima Organizacional e HR Maturity Diagnosis. No âmbito da Gestão e Desenvolvimento de Talento participou na conceção e implementação de Programas de Assessment de Competências, Formação Comportamental e Técnica, Modelo de Gestão de Carreiras e Programas de Outplacement.
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Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa
Licenciatura em Marketing, Publicidade e Relações Públicas pela Universidade Europeia
Maria Garcia Guerra 
Consultant
PwC Portugal
Iniciou a sua carreira profissional na área da Gestão Estratégica de Recursos Humanos em 2020 e juntou-se à PwC em 2024 como consultora na área de Workforce. Ao longo do seu percurso profissional, já trabalhou em diversos projetos de Estratégia de Recursos Humanos, nomeadamente Gestão da Mudança, Programas e Estruturas de Desenvolvimento e Formação, Avaliação de Desempenho, Avaliação de Recursos Humanos, Saúde e Bem-Estar Corporativo e Due Diligence.
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Certificação em Assessment de Personalidade e Aptidões pela The British Psychological Society
Mestrado em Organizational Psychology pela Leeds University Business School, University of Leeds
Licenciatura em Ciências Psicológicas pelo ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada
 

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- Aconselhar na gestão dos principais stakeholders dentro da organização, mitigando a resistência à mudança
- Aconselhar as metodologias e estratégias mais adequadas para o contexto da mudança e da organização
- Definir uma estratégia de iniciativas de gestão de mudança de acordo com as melhores práticas
- Desenvolver planos de capacitação à medida das necessidades dos diferentes grupos de colaboradores
- Criar iniciativas de gestão da mudança com auxílio de ferramentas disruptivas
- Definir métricas para monitorizar e avaliar o progresso e a implementação do programa de mudança

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