Evolução do Relato de Sustentabilidade: Tendências, requisitos e guidelines (com formador online)

Objetivos

Num contexto global marcado por elevados níveis de incerteza geopolítica e económica, as organizações estão sujeitas a enormes exigências, por parte dos seus stakeholders, particularmente relacionadas com a transparência das informações sobre o seu desempenho em matéria de sustentabilidade, incluindo as atividades de apoio à comunidade, a gestão do capital humano, o combate às alterações climáticas, a proteção dos recursos ambientais, entre outros aspetos.

O relato de sustentabilidade tem vindo a evoluir continuamente, quer por via de pressões regulatórias, quer por via da pressão de acionistas e investidores para a adoção de standards voluntários. Existem diversas iniciativas e frameworks de reporte que importa conhecer, de forma a responder aos requisitos dos vários grupos de stakeholders, como as normas GRI (Global Reporting Iniciative) e SASB.

Complementarmente, a Comissão Europeia, lançou um novo framework de reporte de sustentabilidade, que visa apoiar a sua estratégia de financiamento sustentável da UE. Composto pela Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade (CSRD), que vem alterar a Diretiva 2014/95/EU, relativa ao reporte de informação não financeira, pelo Regulamento da Taxonomia (Regulamento 2020/852) e pela Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade (CS3D), este framework trouxe obrigações de reporte mais exigentes para um conjunto mais alargado de empresas, contempladas nas European Sustainability Reporting Standards (ESRS).

Consciente do potencial impacto destes regulamentos na competitividade das empresas europeias, a Comissão Europeia, através do Pacote Omnibus, apresentou, a 26 de fevereiro, uma proposta de alterações aos mesmos, que aposta na redução do esforço associado, num maior alinhamento entre regulamentos, no alargamento dos prazos de implementação e na adoção das Voluntary standard for non-listed micro-, small- and medium-sized undertakings (VSME). Esta proposta de alterações confere às empresas um horizonte temporal mais razoável para a implementação destas exigências, mantendo a ambição de integração estratégica.

Sendo este um tema em evolução, é importante conhecer os requisitos de reporte e as melhores práticas adotadas, de forma a definir modelos de reporte ajustados às expectativas de informação dos stakeholders.

Programa

1. Conceitos gerais e tendências do relato de sustentabilidade

  • A criação de valor e os principais temas da sustentabilidade
  • Tendências, desafios e oportunidades do reporte de sustentabilidade

2. Contexto regulatório

  • Enquadramento
  • Omnibus
  • Taxonomia
  • SFDR
  • CSDDD

3. Análise de dupla materialidade

  • Deep dive do processo de análise de materialidade (dupla materialidade)

4. Frameworks de reporte

  • European Sustainability Reporting Standards (ESRS)
  • ESRS Voluntários para PME não cotadas
  • Guidelines da Global Reporting Initiative (GRI)
  • SASB
  • Outros frameworks e iniciativas de reporte

5. Boas práticas de reporte

Formadores

Ana Cláudia Coelho

Ana Cláudia Coelho
Partner
PwC Portugal

Juliana Jorge Carreira, Manager, PwC Portugal

Juliana Jorge Carreira
Manager
PwC Portugal

Diogo Antunes Pinela, Senior Associate, PwC Portugal

Diogo Antunes Pinela
Senior Associate
PwC Portugal

Destinatários

Responsáveis e colaboradores das áreas de Sustentabilidade, Responsabilidade Social, Compliance e outras áreas de Gestão Corporativa

Datas

  • Online* | 17 e 19 de dezembro de 2025

* antes da formação será partilhado o link de acesso à sala de formação virtual

Duração

  • 7 horas | Horário: 09h30 - 13h00

Preço

  • 490,00 € (Acresce valor do IVA)
  • Entrega de certificado PwC

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Hugo Miguel Dias

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Director, PwC Portugal

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